A empresa propõe um guia prático com as soluções que permitirão aos retalhistas antecipar a procura, escalar as suas operações e oferecer experiências personalizadas durante os picos de consumo.
• A inteligência artificial e a análise preditiva permitem prever a procura, ajustar stocks e reduzir devoluções.
• A cloud híbrida e a automatização garantem flexibilidade, agilidade e eficiência nos momentos de maior pressão comercial.
• Sensores, IoT e visão computacional conectam o mundo online e a loja física para uma experiência omnicanal sem fricções.
Com a Black Friday no seu auge do período promocional e as campanhas de Natal prestes a começar, os retalhistas enfrentam o desafio de gerir um volume de transações que multiplica a sua atividade habitual. Neste contexto, a Babel identificou um conjunto de tecnologias que permitem tirar o máximo partido do potencial comercial destas datas e, ao mesmo tempo, manter uma experiência de cliente de excelência. A empresa, que trabalha com grandes cadeias do setor, desenhou um roadmap que combina inteligência artificial, automatização e cloud híbrida para responder com agilidade aos picos de procura e melhorar a rentabilidade de cada campanha.
A primeira peça deste mecanismo é a inteligência artificial, que já não apenas prevê vendas, mas também devoluções. Graças à análise avançada, os retalhistas podem antecipar comportamentos, ajustar preços em tempo real e prever ruturas de stock. Segundo estimativas da empresa, estas capacidades podem reduzir os tempos de resposta em cerca de 30% e aumentar a precisão das previsões de procura até 25%. A IA tornou-se o grande orquestrador do retalho moderno, capaz de traduzir milhões de dados em decisões imediatas que equilibram a oferta e a procura sem penalizar a experiência do cliente.
A automatização de processos liberta as equipas de tarefas repetitivas para se concentrarem nas que geram maior valor. Automatizar permite escalar operações sem multiplicar recursos e manter a consistência do serviço mesmo quando as vendas disparam. Neste ponto, os sistemas RPA e os fluxos de trabalho inteligentes integram-se nos departamentos de atendimento, logística e marketing, acelerando tempos de resposta e reduzindo custos operacionais em mais de 30%.
O terceiro pilar é a cloud híbrida, que combina a segurança das infraestruturas privadas com a flexibilidade das públicas. Este modelo permite às empresas aumentar imediatamente a sua capacidade tecnológica durante os picos sazonais e reduzi-la depois, otimizando o gasto e garantindo a continuidade do serviço. Nas palavras de Enrique Ibarreta, responsável de Retail na Babel “a nuvem híbrida é o motor invisível que sustenta a escalabilidade do retalho moderno”.
O quarto eixo essencial é a verdadeira omnicanalidade, possível graças à integração de dados provenientes de todos os pontos de contacto com o cliente. Conectar o ambiente online ao físico permite reconhecer o comprador em ambos os espaços, personalizar ofertas e adaptar a experiência em função do seu comportamento. Para isso, a sensorização, o IoT e a visão computacional fornecem informações sobre o percurso do consumidor na loja, gerando mapas de calor e ativando campanhas em tempo real.
Em paralelo, tecnologias como o edge computing permitem processar esses dados localmente e em milissegundos, algo essencial para que promoções ou recomendações sejam ativadas no momento certo. Esta capacidade de resposta imediata transforma a visita à loja numa experiência dinâmica e personalizada, em sintonia com a rapidez e fluidez do ambiente digital.
Outra das ferramentas que ganha destaque nesta época é a hiperpersonalização. Graças à combinação de IA e machine learning, os retalhistas podem oferecer recomendações precisas, ajustar mensagens conforme o contexto e construir relações mais duradouras com os clientes. Não se trata apenas de vender mais, mas de criar uma experiência que faça o comprador regressar.
A logística inversa surge igualmente como uma área crítica no foco tecnológico da Babel. O aumento do comércio eletrónico e a generalização das políticas de devolução sem fricção transformaram-na num ponto sensível da operação, tanto a nível logístico como financeiro. Através de modelos preditivos e análise de dados de qualidade, os retalhistas podem antecipar devoluções, adaptar o stock e minimizar os custos associados a estas operações — uma variável decisiva para a rentabilidade da campanha.
“A Black Friday já não se ganha na montra, mas na antecipação. As marcas que sabem ler os dados em tempo real e ajustar as suas decisões conseguem vender mais, com menos fricção e uma melhor experiência de cliente”, afirma Ibarreta.
A Babel recorda que a chave do sucesso não reside apenas na tecnologia, mas sim, em como ela é aplicada. Por isso, a empresa acompanha os seus clientes em todo o processo: desde a definição do produto e o design do serviço digital até à construção, operação e manutenção das soluções. Este modelo integral combina conhecimento do negócio, capacidade técnica e visão estratégica, permitindo adaptar cada projeto às particularidades de cada retalhista.
“A tecnologia deve libertar as pessoas, não substituí-las. A IA e a automatização tratam das tarefas repetitivas, enquanto as equipas humanas se concentram na estratégia, na empatia e na criatividade”, afirma Enrique Ibarreta, responsável de Retail na Babel.
Cada campanha é uma prova de velocidade, mas também de precisão. Conhecer o cliente, antecipar o seu comportamento e equilibrar tecnologia com experiência humana marcará a diferença entre quem aproveita a Black Friday e quem apenas sobrevive a ela. A Babel coloca esse equilíbrio no centro da sua visão: tecnologia ao serviço das pessoas e dados convertidos em decisões.